O Grêmio confirmou um novo patrocinador para os últimos jogos do ano. Após uma série de polêmicas e a rescisão antecipada com a Pix das Estrelas, o clube gaúcho fechou acordo com a Tintas Coral, que fará sua estreia na camisa tricolor nesta quarta-feira (05/11), no confronto com o Cruzeiro, na Arena do Grêmio.
A nova parceira ocupará o espaço no peito do uniforme, entre o escudo gremista e o logotipo da fornecedora de material esportivo. O contrato é válido para as sete partidas restantes de 2025 e substitui o antigo acordo, que rendia cerca de R$ 6 milhões anuais. O valor do contrato não foi divulgado.
Para marcar o início da parceria, a Tintas Coral preparou uma série de ações promocionais e de engajamento com os torcedores na Arena do Grêmio, antes da partida desta noite. A marca também apresentou uma nova identidade visual, sem a cor vermelha, em respeito à tradição do clube.
Além do aporte financeiro, o contrato inclui investimentos em infraestrutura. A empresa realizará pintura, revitalização e melhorias no CT Luiz Carvalho, e estuda ainda um projeto de requalificação do bairro Humaitá, nos arredores da Arena – uma iniciativa que deve sair do papel nos próximos meses.
Nova parceira no manto! ✅
— Grêmio FBPA (@Gremio) November 5, 2025
📷 Cristiano Oliveski / Grêmio FBPA pic.twitter.com/OTsZ1NXB6C
O que aconteceu com Pix das Estrelas no Grêmio?
O fim da parceria com a Pix das Estrelas foi oficializado no início desta semana. O clube vinha negociando o encerramento do contrato após uma série de problemas, incluindo atrasos financeiros e campanhas consideradas inadequadas – como o episódio em que a marca promoveu um "mutirão de pix" entre torcedores para financiar a chegada de um reforço, o que não se concretizou.
O Grêmio cobra da antiga patrocinadora cerca de R$ 1 milhão em valores pendentes. Paralelamente, o clube também enfrenta um impasse com a Alfa Bet, patrocinadora máster do uniforme, que atrasou o pagamento referente a outubro. A empresa foi notificada, e o caso está sendo acompanhado por um escritório jurídico. O Tricolor não descarta uma nova rescisão contratual caso o débito não seja regularizado.
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