STJD define punição de Bruno Henrique, do Flamengo

Beatriz Carvalho

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Após adiamento, o atacante Bruno Henrique foi julgado nesta quinta-feira (13/11), no STJD. O Tribunal decidiu que o atacante terá de pagar multa, mas está liberado da pena de 12 jogos prevista anteriormente e pode atuar pelo Flamengo. O jogador foi multado em R$ 100 mil, que é a multa máxima prevista pelo código. A decisão não cabe recurso e o caso do atacante do Flamengo está encerrado no STJD.

O julgamento durou pouco mais de duas horas. Foram seis votos para que BH fosse apenas multado, e outros três votos para que o atacante fosse punido.

A sessão no STJD foi retomada depois do pedido de vista do processo na última segunda-feira. O auditor Marco Aurélio Choy interrompeu a sessão depois de o relator Sergio Furtado Filho votar pela absolvição no artigo 243-a, que prevê até 12 jogos de suspensão, e a punição no artigo 191 com multa de R$ 100 mil e sem punição em jogos.

Bruno Henrique foi denunciado por forçar um cartão amarelo e beneficiar apostadores em 2023, em um jogo contra o Santos, no Mané Garrincha, pelo Brasileirão. No julgamento em setembro, o STJD o condenou a 12 jogos de suspensão. Desde então, o atacante vem atuando sob efeito suspensivo.

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Entenda o caso de Bruno Henrique

Três empresas (Betano, GaleraBet e KTO) teriam percebido criações de novas contas e apostas em um volume incomum em cartões a serem tomados por Bruno Henrique contra o Santos, em 2023. As novas contas viriam de Belo Horizonte, cidade onde Bruno Henrique nasceu. De acordo com a Betano, 98% do volume de apostas do mercado de cartões estavam direcionados para Bruno Henrique, informou o "ge". Segundo a investigação, elas foram feitas por amigos e parentes do jogador.

A investigação é originada de um relatório da IBIA (Internacional Betting Integrity Association), entidade internacional que também está envolvida na investigação sobre suposta manipulação de Lucas Paquetá na Inglaterra. 

Além da Justiça Desportiva, Na Justiça Comum, o atleta também virou réu recentemente. Ele foi denunciado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), que  acolheu denúncia apresentada pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

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