O ex-atacante Jô, que teve destaque por Corinthians, Atlético-MG e pela Seleção Brasileira, foi detido na noite desta terça-feira (18/11) na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A prisão foi executada após determinação da Justiça do Rio, motivada pelo não pagamento da pensão alimentícia de um de seus filhos, em dívida que já soma 12 meses, segundo comprovou a mãe da criança. O ex-jogador, preso pela quarta vez, foi conduzido por equipes da Polícia Civil à 16ª DP, na Barra da Tijuca.
A ordem de detenção partiu da 1ª Vara de Família de Jacarepaguá. O caso reforça um histórico recente de problemas judiciais enfrentados por Jô envolvendo pensões atrasadas. Em junho de 2025 – naquela que foi sua terceira prisão apenas naquele ano – o ex-atacante foi detido no Aeroporto de Guarulhos após deixar de pagar a pensão do filho de 2 anos que teve com a empresária e influenciadora Maiára Quiderolly. Na época, a defesa alegou dificuldades financeiras e sustentou que os valores fixados judicialmente não condiziam com a realidade econômica atual do atleta. A mãe da criança, porém, declarou publicamente que considerava a prisão a única forma de garantir o recebimento do que era devido.
A prisão de junho desencadeou ainda outras repercussões. Dias depois de ser solto, no dia 17 daquele mês, Jô colocou à venda uma mansão avaliada em R$ 5 milhões no bairro da Barra da Tijuca, onde vivem sua ex-mulher, Claudia Silva, e dois de seus oito filhos. O imóvel, localizado em um condomínio de luxo, possui 507 m² de área construída distribuídos em três pavimentos, com cinco quartos, oito banheiros, sala ampla dividida em três ambientes, cozinha espaçosa, suíte de apoio, piscina, jardim e área gourmet equipada. A propriedade estava sendo oferecida completamente mobiliada, de acordo com o anúncio.
Jô está sem dinheiro atualmente?
O histórico de dificuldades financeiras do ex-jogador não é recente. Em maio de 2024, em processo referente a uma dívida de aluguel em São Paulo, uma varredura judicial em suas contas bancárias encontrou apenas R$ 67,35 disponíveis. O bloqueio ocorreu semanas antes de o atleta ser preso em Campinas por atrasos na pensão de outro filho. À época, Jô já havia sofrido a retenção de aproximadamente R$ 50 mil, mas a Justiça entendeu que ainda restavam R$ 22,6 mil a serem quitados, motivando nova cobrança.
Após a detenção de maio de 2024, o ex-atacante acabou liberado quando a autora do processo confirmou o pagamento da quantia devida. Naquele período, Jô estava defendendo o Amazonas desde janeiro.
Aposentado desde agosto de 2025, o ex-jogador de 38 anos está sem as rendas dos tempos de jogador no momento. No Manchester City, Jô chegou a ganhar salário de R$ 1 milhão por mês. Já no Corinthians, recebia R$ 700 mil.
Depois que parou, Jô lançou um grupo de pagode chamado Jô Gando em Casa. O ex-atleta toca tantã na formação da banda.
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