O "drama" dos goleiros no Flamengo para a sequência da Copa Intercontinental 2025 é real, mas tem explicação. Para resumir: sim, o Flamengo está sem o seu reserva imediato (Matheus Cunha) e conta apenas com o jovem Dyogo Alves no banco para caso algo aconteça com Agustín Rossi.
Mas o que aconteceu? Por que Matheus Cunha voltou ao Brasil? O AllSportsPeople mostra.
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Por que Matheus Cunha voltou ao Brasil?
A confusão sobre a "volta" se dá pelo destino. Matheus Cunha não voltou para o time, ele voltou para o Brasil. O goleiro foi liberado pela diretoria e comissão técnica para deixar a concentração em Doha, no Catar, e viajar às pressas para o Rio de Janeiro. O motivo é nobre: acompanhar o nascimento de seu primeiro filho.
Como a viagem é longa e o calendário do torneio é curto (a semifinal contra o Pyramids é já neste sábado, dia 13), não haveria tempo hábil e nem condições físicas ideais para ele retornar ao Catar e ficar à disposição caso o Flamengo avance para a final contra o Real Madrid.
Além disso, essa liberação marca, na prática, o fim do ciclo de Matheus Cunha no clube, já que ele tem pré-contrato assinado com o Cruzeiro para 2026.
Flamengo se pronunciou sobre a postagem do SporTV em relação ao Matheus Cunha.
— Planeta do Flamengo 🌎 (@fla_infos) December 12, 2025
Via @Lemos_Santos pic.twitter.com/BE858952Ya
Flamengo pode inscrever outros jogadores?
O regulamento da Copa Intercontinental é rígido: não é permitida a inscrição de novos atletas com o torneio em andamento, exceto em casos muito específicos de lesão grave comprovada antes da estreia (o que não é o caso). Ou seja, o Flamengo não pode chamar outro goleiro do Brasil para compor o elenco. O grupo de 26 jogadores agora conta com 25.
Quem é Dyogo Alves?
Com a saída de Cunha, o posto de reserva imediato de Rossi cai no colo de Dyogo Alves. Cearense de Fortaleza, tem 21 anos (geração 2004) e está no Flamengo desde o Sub-15. É um goleiro tido como muito ágil e, principalmente, um especialista em pegar pênaltis. Ele foi o grande herói do título do Brasileirão Sub-20 de 2023, defendendo cobranças decisivas.
Embora tenha muito prestígio na base e treine com os profissionais há algum tempo, ele tem pouquíssima rodagem no time de cima em jogos oficiais de alta pressão. Sua presença no banco na semifinal de um mundial é o maior teste de fogo de sua carreira até aqui, mesmo que não entre em campo.