Desfalques pré-Copa: como times brasileiros serão afetados por mudanças no calendário em 2026

Karoline Tavares

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O calendário do futebol brasileiro passará por mudanças a partir de 2026 e já apresenta algumas novidades relevantes. Porém, um dos pontos de atenção dessas mudanças é a proximidade entre o fim das Datas Fifa e a retomada das competições nacionais.

Segundo Marcel Rizzo, do Estadão, em 2026, nem mesmo as competições continentais escaparão do problema. Pela primeira vez, Libertadores e Copa Sul-Americana terão rodadas disputadas durante o período de liberação obrigatória de jogadores, o que pode resultar em equipes desfalcadas.

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Novo calendário brasileiro vai afetar a Copa do Mundo?

A Copa do Mundo de 2026 contará com 48 seleções e terá duração de cinco semanas. Pela regra, os clubes devem liberar os convocados a partir de 25 de maio, data estipulada para o início da apresentação das seleções, com exceção apenas para atletas envolvidos na final da Champions League, em 30 de maio.

Mesmo assim, a primeira versão do calendário prevê a 18ª rodada do Brasileirão em 31 de maio, já dentro do período de liberação. O campeonato entra em recesso em 1º de junho e retorna apenas em 22 de julho, poucos dias após a final da Copa do Mundo.

Já para 2027, a promessa é de paralisação da elite durante a Copa do Mundo feminina, que será disputada no Brasil entre 24 de junho e 25 de julho. Essa pausa deve limitar mudanças mais profundas no curto prazo.

Dessa forma, a CBF reconhece que ainda é necessário ampliar o intervalo entre os compromissos das seleções e as rodadas do Brasileirão Série A.

Mudanças no futebol brasileiro em 2026

Entre as alterações promovidas pela CBF estão o início mais cedo do Campeonato Brasileiro, a diminuição do número de datas dos Estaduais e as mudanças no formato da Copa do Brasil, que terá partidas únicas em mais fases, incluindo a decisão.

Outra modificação significativa envolve a Série D, que contará com aumento no número de participantes. Para a CBF, esse é um primeiro passo dentro de um processo de reformulação mais amplo do calendário nacional.

Apesar dos avanços, a própria entidade admite que o modelo ainda não é o ideal. A expectativa é de que novos ajustes sejam feitos gradualmente ao longo dos próximos anos, de acordo com o impacto que vier a ocorrer em 2026.

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