Depois da vitória por finalização sobre Mateusz Gamrot, no segundo round do card principal do UFC no Rio, Charles do Bronx mandou mensagem direta a Hunter Campbell, executivo do Ultimate, propondo um confronto contra Max Holloway pelo cinturão simbólico BMF.
O recado de Charles foi curto e objetivo: "Ei, Hunter, Charles do Bronxs x Max Holloway pelo BMF. Vamos fazer acontecer?".
A provocação veio ainda no octógono e teve resposta rápida nas redes. Holloway reagiu ao pedido ao vivo e disse que gostaria da revanche. "Por que eu não estaria interessado nisso?", afirmou o havaiano.
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O que é o cinturão BMF?
O BMF (Baddest MotherF...er) nasceu como um cinturão simbólico criado pelo UFC para premiar o lutador mais durão, carismático e capaz de vencer combates de apelo popular. Apesar de não ter o mesmo peso esportivo de um cinturão linear, o BMF carrega prestígio entre o público por reunir combates com rivalidade e história.
Originalmente concebido para confrontos com alto nível de agressividade e apelo, o cinturão já foi usado para promover lutas memoráveis e atrair atenção de massa. Para atletas como Charles e Holloway, que têm passagens históricas e histórias pessoais entrelaçadas, disputar o BMF faz sentido comercial e esportivo.
No caso em questão, o BMF funciona como cenário ideal porque une narrativa (a revanche de 2015) ao apelo popular. Mesmo sem impacto direto no ranking oficial de peso-pena ou leve, a disputa teria alto potencial de bilheteria e repercussão global.
Duelo que motivou a revanche
Em 2015, Max Holloway nocauteou Charles, e o próprio brasileiro teve, depois de exames, a confirmação de que lutou com lesão no ombro já no primeiro round. O havaiano reconheceu essa versão e disse que quer "ver o que realmente aconteceria" em uma revanche com ambos saudáveis.
O ex-campeão peso-pena vem de triunfo sobre Dustin Poirier, no UFC 318, e anunciou a aposentadoria de Poirier naquela ocasião. Do lado brasileiro, a vitória sobre Gamrot voltou a colocar Charles no centro das atenções.
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