Após o surgimento e ascensão de João Fonseca no circuito mundial de tênis, diversos outros talentos brasileiros têm aparecido com promessa de grande potencial futuro. Aos 21 anos, Ana Candiotto é a mais nova tenista com grande capacidade de dar alegrias à torcida do seu país.
Na última terça-feira, Ana fez sua estreia na chave de simples do SP Open, ocasião que marcou também sua primeira vez disputando um torneio WTA. E logo de cara, a jovem tenista mostrou suas credenciais, batendo a ucraniana Valeria Stakhova por 2 sets a 1.
A vitória rendeu um belo salto no ranking, fazendo Ana figurar pela primeira vez no top-500 do mundo. A atleta iniciou o SP Open na 593ª e, agora, ocupa a 498ª posição.
— Os pontos são importantes, claro, mas a atmosfera que tava na quadra, com a minha equipe, a minha família, que sempre acreditou em mim, foi especial. Foi um dos melhores momentos da minha vida em quadra, a torcida me ajudou muito a valorizar cada um dos meus pontos — afirmou.
Que legal ver a Ana Candiotto vencer um jogo da WTA. É uma menina que estava jogando interclubes aqui e lá fora para se manter financeiramente no circuito. Aproveitar um convite desse ganhar faz muita diferença na carreira. 6/3, 5/7 e 6/0 contra a ucraniana Valeriya Strakhova. pic.twitter.com/IuVFKlB43a
— Mário Sérgio Cruz (@_mariosergio) September 9, 2025
Além de Ana Candiotto, outras três brasileiras estão classificadas para as oitavas do SP Open: Beatriz Haddad Maia, Laura Pigossi e Nauhany Vitória.
Quem é Ana Candiotto?
Ana Candiotto é uma tenista brasileira de 21 anos, nascida em Jundiaí, em São Paulo. Ela conquistou seu primeiro título profissional no fim de 2024, em Mogi das Cruzes. Depois, chegou à semifinal de ITF, em Cuiabá.
Com as premiações que tem vencido em suas participações de torneio, Ana tem conseguido se manter financeiramente nos circuitos, usando o dinheiro para viajar com seu treinador e preparador físico.
Entre as semanas de torneios, costuma disputar campeonatos interclubes.
— Faz pelo menos três anos que eu jogo interclubes na Itália. Todo ano passo um mês e meio ou dois meses na Europa e fico jogando interclubes, porque o nível é bem alto. E com o dinheiro, eu consigo investir em treinadores e na equipe. Tudo o que a gente recebe, a gente acaba investindo para ir crescendo no ranking — disse Ana em entrevista à Rede Tênis.
— Estou conseguindo viajar muito mais com minha equipe agora. No meu primeiro ano de profissional, eu cheguei a viajar por 36 semanas, mas apenas duas com o treinador. Agora, eu consigo estar com o técnico [Alan Bachiega, da Rede Tênis] e preparador físico [Leandro Lobato], o que faz toda a diferença — complementou.
Além das disputas de interclubes, Ana também tem disputado campeonatos de duplas modalidade em que conquistou 12 títulos no circuito da ITF, um deles em Bol, na Croácia.
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