O Santos foi condenado pelo Tribunal de Futebol da Fifa a indenizar o ex-técnico da equipe Pedro Caixinha e a comissão técnica em 2,3 milhões de euros (cerca de R$ 14,4 milhões), mais uma multa de 5% ao ano sobre esse valor desde o dia da demissão até o efetivo pagamento.
A decisão foi tornada pública nesta terça-feira, 16, pelo site Trivela, e confirmada pela ESPN.
O treinador português havia entrado com uma ação contra o Peixe junto à entidade máxima do futebol mundial em razão de valores pendentes relativos à rescisão de seu contrato, após ter sido demitido no dia 14 de abril.
Com isso, Caixinha fez a requisição de que o clube paulista efetuasse o pagamento integral do montante previsto em contrato.
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Quais os prejuízos legais para o Santos?
O Santos já informou que pretende recorrer da decisão via Tribunal Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça. Até lá, o prazo original de 45 dias para pagamento fica suspenso durante a tramitação do recurso.
Internamente, o clube comemorou que a penalidade imposta pela Fifa foi menor do que o valor inicialmente demandado por Caixinha, o que representou uma economia de cerca de R$ 1,4 milhão para o Peixe.
Caixinha e a equipe técnica teriam afirmado que esperavam esse desfecho judicial, inclusive com o caminho para o CAS sendo "usual" no Santos, segundo fontes ouvidas pela imprensa.
Passagem de Caixinha pelo Santos
Pedro Caixinha esteve à frente do Santos em 17 partidas antes de ser demitido. Nesse período, o time conquistou seis vitórias, quatro empates e sofreu sete derrotas, marcando 26 gols e sofrendo 21.
A irregularidade de resultados foi um dos fatores que contribuíram para o desligamento. Caixinha tinha acordo até dezembro de 2026, mas o desempenho foi abaixo do esperado.
Além disso, as tentativas de acordo prévias para parcelar o pagamento da multa não prosperaram, já que Caixinha demandava a quitação integral do valor no prazo originalmente previsto de 10 dias.
Atualmente, o treinador português está sem clube.
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