Nesta segunda-feira (29), Lewis Hamilton, comunicou aos fãs a morte de Roscoe, seu inseparável buldogue inglês. O cachorro, que era figura frequente nos bastidores da F1, estava internado após sofrer uma parada cardíaca causada por pneumonia. Apesar dos esforços médicos, o animal não resistiu.
Hamilton revelou que Roscoe passou quatro dias em coma, com suporte de vida. Porém, o piloto disse que precisou tomar a decisão de desligar os aparelhos e que o cão faleceu em seus braços, na noite de domingo (28). Em uma publicação nas redes sociais, ele expressou os sentimentos pelo animalzinho.
— Depois de quatro dias em suporte de vida, lutando com toda a força que tinha, tive que tomar a decisão mais difícil da minha vida e dizer adeus ao Roscoe. Ele nunca parou de lutar, até o último instante. Sinto-me muito grato e honrado por ter compartilhado minha vida com uma alma tão linda, um anjo e um verdadeiro amigo. Trazer Roscoe para a minha vida foi a melhor decisão que já tomei, e sempre vou valorizar as memórias que criamos juntos —, escreveu.
Na última semana, desde que Roscoe ficou internado, Lewis Hamilton cancelou as participações em um teste da Pirelli na Itália, no qual foi substituído por Zhou Guanyu, piloto reserva da Ferrari, e um evento da marca de moda da própria escuderia.
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Despedida de Lewis Hamilton a Roscoe
O piloto da Ferrari descreveu a experiência de se despedir de Roscoe como uma das mais dolorosas da vida. Mesmo já tendo perdido sua cadela Coco, em 2020, após um ataque cardíaco, Hamilton contou que nunca havia passado por algo tão profundo quanto a decisão de desligar o suporte que mantinha o animal vivo.
— Mesmo que eu já tivesse perdido a Coco, nunca havia passado pela experiência de ter que colocar um cachorro para dormir, embora saiba que minha mãe e muitos amigos próximos já passaram por isso. É uma das experiências mais dolorosas, e sinto uma conexão profunda com todos que viveram a perda de um animal de estimação amado. Apesar de ter sido tão difícil, tê-lo foi uma das partes mais belas da vida, amar tão profundamente e ser amado de volta —, escreveu na publicação.
O britânico também fez questão de agradecer a todos os fãs que demonstraram apoio durante os dias de internação do cachorrinho. “Obrigado a todos pelo amor e apoio que vocês demonstraram ao Roscoe ao longo dos anos. Foi muito especial testemunhar e sentir isso. Ele faleceu no domingo à noite, 28 de setembro, em meus braços”, finalizou.
A presença de Roscoe no paddock da F1
Roscoe não era apenas um animal de estimação, mas uma celebridade da Fórmula 1. Ele acompanhou Hamilton em diversos GPs desde que foi adotado, em 2013.
Lewis fazia questão de levá-lo para os finais de semana de corrida, especialmente em Silverstone. Em 2025, esta foi a única prova em que o cachorro esteve presente. Há alguns anos, a presença constante do buldogue se tornou esporádica, por recomendação médica.
O cachorro chamava atenção dos fãs e fotógrafos por onde passava. Ele tinha até perfil próprio nas redes sociais, mantido pelo próprio piloto, que acumulava mais de um milhão de seguidores. Além disso, também era vegano, assim como Hamilton.
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Homenagens da F1 a Roscoe
A notícia da morte de Roscoe gerou uma onda de mensagens emocionadas de fãs, jornalistas, e equipes da Fórmula 1. A própria categoria publicou, nas redes sociais, um carrossel com diversas fotos do heptacampeão mundial com o cão ao longo dos anos.
— Roscoe trouxe sorrisos ao paddock e aqueceu os corações dos fãs em todo o mundo. Nossos pensamentos estão com Lewis neste momento difícil. Descanse em paz, Roscoe, de filhote do paddock a ícone da Dogue, obrigado pelas pegadas que você deixou nos nossos corações —, disse o post da Fórmula 1.
A Ferrari, atual equipe de Hamilton, também se manifestou, dizendo que Roscoe "sempre será parte do paddock".